Pataniscas Satânicas

Pataniscas Satânicas

domingo, 20 de outubro de 2013

Musica para a alma

Existem momentos incoerentes. Momentos em que a mente divaga do mundo e se isola num local onde a dor não atinge, onde deixamos de ser sencientes. Existem lugares assim.
E existem músicas que nos acompanham nestes momentos. Esta música é baseada no Folk do século XVIII. Originalmente cantada, sobre um soldado que gastava o seu dinheiro em prostitutas e que morre de doença venérea. Eu voto em sífilis. Louis Amstrong reavivou-a nos anos 30 e tornou-a intemporal. Eu deixo a versão instrumental de Pete Fountain dos anos 60.

E sim, ando numa de revivalismo….


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terça-feira, 19 de março de 2013

Divagações sobre Peixe

Estava a pensar em queijo...

Não!

Peixe!

Sim, peixe, era isso.

É raro as pessoas gostarem de peixe. A maioria das pessoas gosta de carne.
Mas agora que penso nisso, a maioria das pessoas não gosta realmente de carne. A maioria das pessoas gosta de hamburgers do McDonalds e de bifes bem passados, isso não é gostar de carne.


Carne bem passada sabe a sal e a gordura e o hamburger do McDonald's sabe a madeira.
Isto é um bife:


Mas estamos aqui para falar de peixe.

Ora peixe.

A maioria das pessoas prefere a carne ao peixe, e porquê, pergunto eu?
Porque o peixe não sabe a nada!

Vamos fazer aqui um parêntesis e assumir que estamos a falar da maioria das receitas normais que por aí andam. A maioria das pessoas que cozinha carne ou peixe, cozinha-os ao ponto em que deixam de ter sabor, e depois substitui o sabor natural da carne ou do peixe pelos temperos.
Pela minha vida nunca compreenderei porque é que as pessoas cozem carne até ela ficar cinzenta:


Mas peixe.

O peixe, quando cozinhado, sabe a muito pouco, e no geral não tem uma textura lá muito boa.
É ligeiramente esponjoso, molhado e gorduroso.
Não admira que as pessoas não gostem.

Mas toda a gente se sente na obrigação de comer peixe. Porque é Saudável!
E obrigam as crianças a comerem peixe, outra vez porque é Saudável!
Mas o peixe saudável não sabe a nada! Parece esferovite cozida!

E depois nasce toda uma indústria cujo único objectivo é fritar o peixe cozido, de maneira a que as crianças o comam, porque as crianças comem o que quer que seja, se estiver frito.


E os paizinhos ficam todos de consciência tranquila porque os filhos estão a comer peixe, que é Saudável, mesmo que tenha sido coberto em pão, gordura e depois frito.

Mas não foi sempre assim...
Lá muito para trás, quando éramos todos homens das cavernas e pescávamos, sabem o que é que comíamos?
Isto:


Este peixe tem sabor! Este peixe tem textura!
Quando éramos primitivos comíamos o peixe cru! E gostávamos!

Onde é que nos perdemos pelo caminho?
Aposto que houve um padre qualquer que achou que o peixe era demasiado saboroso, e que tínhamos demasiado prazer com o peixe, e então obrigou-nos a cozer o peixe para o tornar "saudável".

Mas não tenham medo, porque podemos recuperar o peixe!



Sushi!
Sim, sushi!

O Peixe Cru deixou de ser uma coisa normal para passar a ser uma iguaria! E é uma iguaria exótica! Vinda do oriente!
No sushi a textura e o sabor do peixe são realçados pelo sabor suave e subtil do arroz, com um toque ligeiramente salgado do molho de soja e o paladar indescritível do wasabi.
>salivação<

E o sushi é uma iguaria tão alienígena! É o que eu imaginaria diplomatas alienígenas a comerem, enquanto discutem planos para invadir a terra!


E não se esqueçam de ovas e caviar.
São, de facto, células reprodutoras de peixe, gâmetas de peixe.
É uma noção tão estranha! Comemos gâmetas de peixe.
Como é que se obtêm gâmetas de peixe?
Há pessoas cuja profissão é arranjar gâmetas de peixe. Que fazem a vida disso.

- Qual é a sua profissão?
- Eu masturbo peixes e depois recolho as suas células reprodutoras para você comer.

E se pensam que ele o faz de maneira aborrecida, com umas luvas de borracha azuis, não...
Ele fá-lo com carinho...

...

That's it, crossed the line, i'm out!
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Connect the dots in this scribble


We are going to play a game and see if you can connect the dots. 

Some dots seem weirdly away from each other, but that is because the trails were lost. Supply lines, that diminish and vane away, left then without manner to communicate with the next tower. The next dot.
That is somewhat silly. How awkward he felt, when found that the waves were travelling south somehow. To bad country. The dots were becoming sparser. The dot was a people that inhabited the vacant slots in the slums in new guinea. Which is the main exporter of documentaries. An industry that is source of the rising documentary stars in that country, after boxoffice hits like ‘’Rwanda: An ode to the holocaust.’’, ‘’Humanity’s sins: There are millions of citizen, in congo without access to fresh water’’, ‘’The Mugabe dictatorship reaction to the political turmoil of ‘93‘’, ‘’Tuberculosis: the silent killer’’, ‘’Disentery: the loud killer, ‘’The vaccine shortage in Ethiopia made my family die of cholera’’ and who could forget, ‘’Crazy scrawny bitches with their tits hanging, while covered in flies.’’ This news might reach you in a bit of a harsh way. Because as the dots got sparser, the game grew difficult.  But that just how the game is played. Without care for taste or any other criteria. There are no criteria. There are only dots. We should not linger here. This is bad country.

Birds flew over the market. She knew her time was up.
Wild west high noon. Childish curiosity.

You are one of us, or none of them. And being one of them was also not nice, because of the crazy nymphos that rode the salad bar through the difficult and perilous mountains of domesticated house pets stored in the exorcism. The Freudian crisscrossed and mismatched information conveyer spluttered that the truth lived in the sidelines. Life was the search of a piece of glory ribbon in yellow, like a flower that majestically stood over the fields of france’s warmonger Jules le Pierre Marçou de Junot Manet le Maricon du France.

Insanity flowed like a river though him. Tearing the sureties out of his brain. Replacing them with new viewpoints, in a mind hungry for time. It consumed time, raged through time, like an accelerated chemical reaction lighting the darkness for a few moments of glorious visions, beautiful, yet sudden, too sudden for complete recollection. All that was left was the illusion of brilliancy.

Insane is what insane does.
Insane is what insane does.

The clows entertain the mob. The insane entertain only themselves.

 I’ve got to lie down now. For I fell a bit lightheaded. Maybe you should drive.
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