Pataniscas Satânicas

Pataniscas Satânicas

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Harmaggeddon

Domination, for whom the bell tolls.
Fade to black from out of nowhere,
Battalions of fear follow the blind.
A past and future secret, run for the night.
Born in a mourning hall,
And then there was silence.

Inhuman Rampage. Cry for eternity,
Storming the burning fields,
through the fire and flames.
Trail of broken Hearts,
Fury of the storm,
My spirit will go on

Consign to oblivion a dark omen.
The Army of the White Mountain
Look into lost years across the endless sea.
Look at yourself, hold your ground,
lust for life, heading for tomorrow.
Farewell, land of the Free.

Abyss of the void, rising of the damned.
Somewhere out in space, lost in the future.
Beyond the black hole: cosmic chaos.
Gardens of the sinner. Wings of destiny.
Armaggeddon.

Phantoms of death ride the sky
gambling with the devil,
How many tears, on the coldest winter night?
Cadence of her last breath. Angels fall first.
Each dawn i die.
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

A Teoria das Palmas

Ontem, numa altura em que provavelmente deveríamos estar a estudar, uma amiga nossa pôs-nos a seguinte questão (quase exactamente nestes termos): "porque é que quando um homem e uma mulher estão no acto da cópula e em posições propícias, o homem tem tendência a aplicar, por falta de melhor termo, umas "nalgadas" na mulher e, aparentemente, disso retirar grande satisfação?"

Eu e o Ricardo olhámos um para o outro trocando um esgar de pânico, e a seguinte conversa telepática teve lugar:

Ricardo - Oh meu deus! Ela fez-nos uma pergunta socialmente embaraçosa que de outra forma não teríamos problema em responder, dada a simplicidade intrínseca à questão, não fosse o facto de ela ser uma rapariga e nossa amiga e termos medo de como ela vai reagir à verdade!
Eu - Ontem no Minecraft construí uma cascata de lava que cai para o mar!
Ricardo - Para além do mais não temos nenhuma resposta satisfatória que não nos deixe a parecer broncos não só por a resposta ser tão simples, mas porque a sabemos de todo!!!
Eu - No próximo update a obsidiana vai ter propriedades diferentes, pode ser usada para construir portais através do inferno! Não é fixe?
Ricardo - Temos de arranjar uma resposta tangente e parva o suficiente para ela não querer saber mais do assunto! Inventa alguma coisa, rápido!!
Eu -...vai ser tão fixe...


Desenvolveu-se então a Teoria das Palmas, que postula o seguinte.

Tomemos um indivíduo do género masculino, típico, que sai uma noite com um elemento do sexo feminino.
Vão ao cinema, ele oferece-lhe o jantar, e a noite corre-lhe surpreendentemente bem, ao ponto em que se encontra, como tão clinicamente o descreveu a nossa amiga, no acto da cópula.
Pensará provavelmente o seguinte:
"Que bom! Isto supera em muito a expectativas que eu tinha para esta noite! E ainda por cima estou aqui numa posição de que gosto em particular! Sinto-me agradado!"

E qual é uma das reacções mais primitivas e infantis (recordemos que estamos a falar de um indivíduo do sexo masculino típico) para expressar satisfação e contentamento?: bater palminhas!

O nosso indivíduo está tão contente por estar a copular numa posição que lhe agrada, que sente o impulso de bater palmas de felicidade.

Só que para o fazer tem de libertar as mãos dos seus pontos de apoio nas ancas do elemento feminino. No entanto quando o faz quase perde o equilíbrio e cai, porque, convenhamos, os homens não são bons em multi-tasking.

Qual é a melhor solução? Continuar a segurar-se só com uma mão, permitindo que a mão livre produza o efeito de bater palmas não palma-contra-palma mas palma-contra-nádega.


A nossa amiga não achou a nossa teoria uma explicação satisfatória, e ameaçou-nos de violência física caso não parássemos de nos rir como uns idiotas.

Nós, pela nossa parte, ficamos apenas contentes por poder contribuir para o conhecimento humano.
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Rishloo



Ando já há semanas para escrever sobre esta banda, mas o Harrison não tem deixado...

Ora,

Os Rishloo auto-identificam-se como uma banda de Rock Progressivo Experimental Psicadélico.
Se isto vos parecer muito pretensioso, é porque é mesmo.
Mas daí, qualquer banda de Rock Progressivo que se preze é pretensiosa. Aliás, se não fosse pretensioso não seria Rock Progressivo.

São de Seattle, porque diz que em Seattle chove muito e os adolescentes zangados têm pouco mais que fazer do que ficar em casa e fazer bandas de garagem. Também diz que isso já deu resultado.

Têm três discos (Terras Frames, 2004; Eidolon, 2007; Feathergun, 2009) apesar de ainda não estarem ligados a nenhuma discográfica.

De qualquer maneira, têm rigor técnico, composições extremamente complexas, variações melódicas e de ritmo dentro da mesma canção, músicas enormes, o típico do rock progressivo.

Fazem-me lembrar muito Dream Theater, só que em bom.

Não que Dream Theater não seja bom! É! Muito!
Mas nunca teve aquele oomph de que precisava para ser realmente bom. São tecnicamente perfeitos, composições do mais complicado e difícil que há. Mas assim de repente tenho dificuldade em lembrar-me de uma única melodia deles.

Foi nisso que os Rishloo me captaram a atenção. Têm melodias muito boas. São fortes, ficam no ouvido, conseguem ser muito simples e bonitas.

De qualquer modo, a minha especialidade é cinema, e na música vou mais pelo gosto-disto-e-o-resto-não-presta.

Façam vocês mesmos a vossa própria avaliação. Vale a pena ouvir.

Podem encontrar quase tudo aqui.

Deixo-vos esta:

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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

(Tim Burton style)



The broken hearted girl


Wished to find love


Wished to amend her heart.


So she traveled the world in seek of love.


She tried to love the animals and the plants.


When she finally found her match


She discovered that his heart was broken too…

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domingo, 17 de outubro de 2010

Matricular o Robinho na natação

Hoje quando estava na internet, em vez de estar a estudar, encontrei a espressão definitiva para um acto. Não é todos os dias. Esta ficamos todos a dever aos brasileiros:

Matricular o Robinho na Natação - defecar, expulsar excrementos, fazer arte barroca em cerâmica, castigar a porcelana, espremer a pomada.

Etiqueta lá esta, Gui!
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sábado, 16 de outubro de 2010

Fight Club

Um filme que vi vários anos depois de 1999, e que muito me impressionou. Por muitos motivos, sendo dos mais inesperados o facto de conseguir emparelhar elementos que normalmente não se encontram num blockbuster. Violência gratuita. Subversão social. Busca de espiritualidade. Crescimento, maturação e busca de uma identidade adulta. Dissociação de personalidade.
Luta entre classes sociais. Niilismo absoluto. Freud.

O livro é bastante bom. Depois de lido, fiquei com a impressão de que as implicações do enredo ultrapassaram em muito as expectativas dos próprio autor, e o que pode antever enquanto o escrevia. O que o levou a considerar o filme um melhoramento ao livro. E que também redundou em milhares de explicações, interpretações e recusas definitivas de muitos departamentos de cinema de universidades americanas em aceitarem trabalhos\teses sobre o filme. É impossível escrever sobre fight club sem cair numa floresta de àrvores epilépticas. Mas não deixa de ser divertido. O livro, só por ser livro, permite uma análise mais detalhada da filosofia subjacente ao enredo.

''People are always asking me if I know Tyler Durden''.
Estas são as minhas árvores epilépticas.

O enredo é fantástico. Um empregado de esritório, numa empresa de manufactura de automóveis, encarregue de aplicar uma fórmula que friamente calcula se é vantajoso, em termos económicos, a empresa recolher gamas inteiras de veículos que têm defeitos de fabrico que matam os clientes, tem insónias desde que se consegue lembrar. Começa a frequentar grupos de apoio a doentes terminais, sem ter nenhuma doença crónica, numa relação com a ideia de morte que só começou a ficar doentia. E é aí que conhece Marla Singer.
Um dia volta a casa, depois de uma viagem, para encontrar o seu apartamento, e tudo o que possuia, em escombros. Desesperado, telefona a um 'single serving friend', Tyler Durden, que conheceu no avião, e pede-lhe para se mudar para a casa dele. Tyler diz que sim, mas tem um pedido:
''I want you to hit me as hard as you can''
5 minutos depois estão a espancar-se no parque de estacionamento, e formam um clube, o fight club, com outros estranhos que entretanto se lhes juntaram.
1 hora de filme depois, estão a espalhar o caos, e a tentar destruir a civilização, com sabão.

Não parece haver dúvidas que há um certo grau (ou uma montanha) de angústia existencial a fundamentar tudo o que se vem a desenrolar. Pelo menos na sua vertente mais racional. Depois, há muita coisa completamente visceral.
Acaba a escola. Aluga um apartamento bonito, bem localizado e um audi A4 a crédito, arranja um bom emprego de secretária a preencher impressos, e começa a coleccionar mobilia do IKEA.
Será que já és crescido? A dada altura não vais conseguir dormir...
Fight Club e Tyler Durden representam tudo o que foi posto de lado para responder às necessidades de uma sociedade que evoluiu (?). O que ficou de fora das alineas do pacto social. O que aconteceu quando uma necessidade mais primitiva, começou a ser preenchida por catalogos IKEA.
''Man, I see in fight club, the strongest, smartest men who have ever lived. I see all this potential, and I see squandering. God damn it, a entire generation, pumping gas, waiting tables. Slaves with white collars.''
''Advertising has us chasing cars and clothes, working jobs we hate, so we can buy shit we don't need. We are the middle children of history, man. No purpose or place.''

Simboliza também um recolocar de coisas em perspectiva. Gostei particularmente desta ideia.
''A lot of guys came to fight club, because there was something else in their lives, they were too afraid to face. After a few fights, they were afraid a lot less''.
A revolta de uma geração de homens criados por mulheres, sem figura paterna, sem as ferramentas necessárias_talvez não à sobrevivência_ mas ao desenvolvimento, e gratificação enquanto indivíduo. Uma geração que gera o caos sem motivo aparente. Sob a bandeira da destruição da civilização, esta a necessidade da destruição do velho, para a afirmação do novo.

''You're not your job. You're not how much money you have in the bank. You're not the car you drive. You're not the contents of your wallet. You're not your fucking khakis.
You're the all-singing, all-dancing crap of the world.''

Esta mensagem, este contexto, a revolta que leva a mijar na sopa dos hoteis mais finos da cidade, pôr frames de pornografia em filmes infantis, pintar caras sorridentes na fachada de edifícios, ou a começar lutas na rua sem sequer tentar encontrar pretexto. Mas também são conscientes do poder que detêm, de confrontar o estrato social acima, colocar-lhe um elástico à volta dos tomates, e explicar-lhes que os ricos podem ser ricos, mas dependem da arraia miúda.


Mayhem. Mischief. Soap.
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sábado, 9 de outubro de 2010

Kick-Ass



Ora o Kick-Ass...

Admito que tinha imenso medo quando comecei a ver este filme.

Será que iam voltar a pegar numa obra-prima do Mark Millar e esfrangalhá-la, plastificá-la e basicamente popularizá-la?

Porém o filme não desiludiu... demasiado.

Ok, tenho de ser justo, o Kick-Ass é um bom filme.
Subvertendo um pouco toda a ideia dos super-heróis, segue a história de um rapaz que decide ser super-herói e a única coisa que consegue é levar grandes tareias.
Que é o que aconteceria na vida real!
Só que na vida real dos filmes ele depois fica melhor e volta a tentar ser super-herói e leva mais uns tareões mas mesmo assim fica vivo tempo suficiente para se poder desenvolver um enredo.

Há gangsters, ex-polícias que decidiram vingar-se, identidades secretas, namoradas que conhecem a identidade secreta, boas cenas de acção, grandes explosões, etc, etc...

O que não faz disto um mau filme! Eu gosto de um bom filme de super heróis com explosões e boas cenas de acção.

E o Kick-Ass não desilude nesse aspecto. Tem um bom ritmo, as interpretações safam-se, está escrito de maneira inteligente, está cheio de referências à cultura pop, tem um humor muito auto-consciente e não cai em demasiados clichés.

É um filme giro. Suficientemente bom para merecer ser visto e suficientemente diferente para se destacar de outros filmes de super-heróis.

No entanto é uma pena vê-lo conhecendo a BD original...
No filme as acções da personagem principal são mostradas como heroicamente ingénuas, na BD são mostradas como patéticas e estúpidas.
No filme o Big Daddy é um ex-polícia que está a tentar vingar a mulher morta, na BD é um louco viciado em banda-desenhada que rapta e convence a filha de que a mãe morreu.
No filme a Hit Girl é altamente treinada, na BD snifa cocaína.
No filme o Kick-Ass fica com a miúda, na BD a miúda dá-lhe com os pés e depois manda-lhe fotografias dela mesma a fazer felácios ao novo namorado só para o chatear.

Percebem?

A BD é tudo o que o filme é, só que mais... eu não quero dizer real, porque também são exageros da realidade, mas são exageros da realidade no sentido oposto aos do filme.

E por alguma razão, isso parece mais real...



Ps: a banda-sonora é incrivelmente fixe!!!
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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O Rei dos Cognomes

Creio que não abria o jornal Metro há meses para ler… Mas sim, este jornal traz-me recordações. Seja porque quando o lia mais foi na altura em que passava os dia na sala de alunos a jogar Magic e pôr musica, ou porque me faz recordar o Pedro Azevedo, que assinava sempre o jornal depois de preencher as palavras-cruzadas.

Mas há pouco voltei à minha bela prática, porque o tédio tomou conta de mim e as Tardes da Júlia matam mais o meu ser que o Goucha. Descobri então que já existe sucessão para Kim jong-il na Coreia do Norte. Nem vou discutir toda a parte politica e dos direitos humanos referente a este país, porque seria só uma repetição de tudo o que toda a gente diz (mesmo a que não faz ideia do que fala).

O que achei insultuoso (sim, insultuoso) foi descobrir que o sucessor, filho do actual líder, tem 1200 cognomes só porque sim. Imaginam o que demora a arranjar uma boa alcunha para alguém? O quanto se tem que observar e prestar atenção aos momentos? Foi fácil chegar ao nome Morsa ou Bichaninho Fofo? Quantas pessoas tive eu que activamente maltratar para me chamarem de Elaine?

E agora este palhaço só porque vai ser um líder coreano já tem 1200 cognomes cada um melhor que o outro. É óbvio que muitos deles são para pura compensação, pois ninguém me convence que quem tem como cognome “Eterno seio do amor ardente” não sofre de uma perturbação qualquer sexual. Agora eu também queria ser o “Divino guardião do planeta” e a “Estrela polar do século XXI”.

Quanto custará derrubar um país e tornar-me o seu “amado” líder?

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