Creio que não abria o jornal Metro há meses para ler… Mas sim, este jornal traz-me recordações. Seja porque quando o lia mais foi na altura em que passava os dia na sala de alunos a jogar Magic e pôr musica, ou porque me faz recordar o Pedro Azevedo, que assinava sempre o jornal depois de preencher as palavras-cruzadas.
Mas há pouco voltei à minha bela prática, porque o tédio tomou conta de mim e as Tardes da Júlia matam mais o meu ser que o Goucha. Descobri então que já existe sucessão para Kim jong-il na Coreia do Norte. Nem vou discutir toda a parte politica e dos direitos humanos referente a este país, porque seria só uma repetição de tudo o que toda a gente diz (mesmo a que não faz ideia do que fala).
O que achei insultuoso (sim, insultuoso) foi descobrir que o sucessor, filho do actual líder, tem 1200 cognomes só porque sim. Imaginam o que demora a arranjar uma boa alcunha para alguém? O quanto se tem que observar e prestar atenção aos momentos? Foi fácil chegar ao nome Morsa ou Bichaninho Fofo? Quantas pessoas tive eu que activamente maltratar para me chamarem de Elaine?
E agora este palhaço só porque vai ser um líder coreano já tem 1200 cognomes cada um melhor que o outro. É óbvio que muitos deles são para pura compensação, pois ninguém me convence que quem tem como cognome “Eterno seio do amor ardente” não sofre de uma perturbação qualquer sexual. Agora eu também queria ser o “Divino guardião do planeta” e a “Estrela polar do século XXI”.
Quanto custará derrubar um país e tornar-me o seu “amado” líder?
Eu quero ser "O Máior"|
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