Sinopse: Left a widow by her cruel husband’s death, Lady Emmalyn of Fallonmour is determined to control her own destiny, until her hard-won vows of independence are threatened by the mysterious warrior sent to protect her castle on order of the king. Emmalyn is now at the mercy of Sir Cabal, a feared knight known as Blackheart.
Skilled at war and hiding a tormented past, Cabal swears allegiance to no one but himself and his country. But once he meets Emmalyn, he finds his strength tested by this proud beauty who stirs his blood with desire, tempting him to defy his king and surrender his heart. . . .
Opinião:
“Lady of Valor” é
o terceiro livro da trilogia Warrior de Tina St. John. Li o primeiro livro
desta trilogia há cerca de dois anos. Na altura tinha descoberto o meu gosto pelos
romances históricos e as maravilhas de saborear um género relativamente previsível
mas reconfortante.
A premissa é
interessante, dentro do género, e a verdade é que não conheço muitos romances
que se reportem á época medieval. Cabal, o herói, é um personagem estereotipado,
mas consistente, com quem se consegue criar empatia. Já não consegui apreciar
muito Emmalyn enquanto personagem principal feminina. Não consigo entender como
uma mulher consegue ser tão perspicaz no que toca a negócios e tão ingénua
(associado a um elevado grau de teimosia) no que toca a todas as outras
situações. Esta é uma personagem que consistentemente se coloca em situações de
perigo perfeitamente evitáveis – que vontade de a abanar…
Outro problema
que tive com esta história teve a ver com o enredo. Creio que existiram algumas
inconsistências históricas, nomeadamente na liberdade de movimentos que era
permitido a Emmalyn sem acompanhante. No entanto, uma das minhas grandes
questões deveu-se à escolha do momento para a concretização da relação amorosa
entre os dois. Quem é a mulher que escolhe ter relações sexuais pela primeira
vez com um homem horas após a terem tentado violar? Mesmo tendo sido salva por
Cabal, como é que Emmalyn estaria disponível mentalmente para isso?
Por fim, o final
pareceu-me apressado e muito pouco esclarecedor. O que aconteceu ao Lord Hugh?
Como é que em tempos medievais, um bastardo plebeu consegue casar com uma aristocrata
e ficar com as suas terras? Nada foi explicado, foi simplesmente mostrado um
final feliz.
No geral, foi uma
leitura mediana. A linguagem é simples, a cadência adequada, mas confesso que
fiquei ligeiramente desapontada. Estava à espera de mais.
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