Pataniscas Satânicas

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terça-feira, 28 de julho de 2015

Lady of Valor (Warrior #3)





Sinopse: Left a widow by her cruel husband’s death, Lady Emmalyn of Fallonmour is determined to control her own destiny, until her hard-won vows of independence are threatened by the mysterious warrior sent to protect her castle on order of the king. Emmalyn is now at the mercy of Sir Cabal, a feared knight known as Blackheart.
Skilled at war and hiding a tormented past, Cabal swears allegiance to no one but himself and his country. But once he meets Emmalyn, he finds his strength tested by this proud beauty who stirs his blood with desire, tempting him to defy his king and surrender his heart. . . .






Opinião:
“Lady of Valor” é o terceiro livro da trilogia Warrior de Tina St. John. Li o primeiro livro desta trilogia há cerca de dois anos. Na altura tinha descoberto o meu gosto pelos romances históricos e as maravilhas de saborear um género relativamente previsível mas reconfortante.
A premissa é interessante, dentro do género, e a verdade é que não conheço muitos romances que se reportem á época medieval. Cabal, o herói, é um personagem estereotipado, mas consistente, com quem se consegue criar empatia. Já não consegui apreciar muito Emmalyn enquanto personagem principal feminina. Não consigo entender como uma mulher consegue ser tão perspicaz no que toca a negócios e tão ingénua (associado a um elevado grau de teimosia) no que toca a todas as outras situações. Esta é uma personagem que consistentemente se coloca em situações de perigo perfeitamente evitáveis – que vontade de a abanar…
Outro problema que tive com esta história teve a ver com o enredo. Creio que existiram algumas inconsistências históricas, nomeadamente na liberdade de movimentos que era permitido a Emmalyn sem acompanhante. No entanto, uma das minhas grandes questões deveu-se à escolha do momento para a concretização da relação amorosa entre os dois. Quem é a mulher que escolhe ter relações sexuais pela primeira vez com um homem horas após a terem tentado violar? Mesmo tendo sido salva por Cabal, como é que Emmalyn estaria disponível mentalmente para isso?
Por fim, o final pareceu-me apressado e muito pouco esclarecedor. O que aconteceu ao Lord Hugh? Como é que em tempos medievais, um bastardo plebeu consegue casar com uma aristocrata e ficar com as suas terras? Nada foi explicado, foi simplesmente mostrado um final feliz.

No geral, foi uma leitura mediana. A linguagem é simples, a cadência adequada, mas confesso que fiquei ligeiramente desapontada. Estava à espera de mais.

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